Tradição de Natal, católicos celebram o nascimento de Jesus
Embora seja a segunda maior solenidade do ano litúrgico, atrás da Páscoa. Contudo, alguns detalhes podem ser observados para a melhor e correta celebração e mais aprofundada espiritualidade de uma das noites mais belas do ano civil também, ainda que não se iguale à Vigília Pascal.
Natal é tempo de paz, solidariedade e bem querer ao próximo. Da mesa repleta de gente, comida e afeto. De renovação.
Para os cristãos, a data vai além de todas as traduções: é a celebração do nascimento de Jesus Cristo. A festa cristã é esperada desde que dezembro bateu à porta. Espalhadas em boa parte do mundo, as comemorações do Natal se intensificam com missas e cultos.
É uma missa importante por causa daquilo que ela celebra: a entrada de Jesus na história e na vida do homem. A celebração de hoje não é diferente das demais.
A expressão “Missa do Galo” é específica dos países latinos e deriva da lenda ancestral segundo a qual à meia-noite do dia 24 de dezembro um galo teria cantado fortemente, como nunca ouvido de outro animal semelhante, anunciando a vinda do Messias, filho de Deus vivo, Jesus Cristo.
O Natal significa o nascimento de Cristo, que se revive numa celebração próxima da meia noite, pela convicção de que o nascimento teria ocorrido por essa hora. Por tradição se associa a época natalícia à família, pois o nascimento de uma criança é sempre motivo de reunião e celebração
O Natal é a única celebração do calendário litúrgico que contempla três eucaristias: a da noite, a da aurora e a do dia. Destas três celebrações, a da noite (do galo) é a que reúne os aspectos históricos e humanos do nascimento de Cristo. Segundo São Gregório Magno a missa da noite comemora o nascimento temporal de Jesus; a da aurora ou do galo, celebra o nascimento de Jesus no coração dos fiéis; a missa do dia ou da festa, evoca o nascimento do Verbo no seio do Pai.