São José ou José de Nazaré ou José, o Carpinteiro foi o esposo da Virgem Maria e o pai adotivo de Jesus, O nome José é a versão lusófona do hebraico Yosef, por meio do latim Iosephus.
A genealogia de José é enfatizada, tanto na narrativa de Mateus, como na de Lucas. Em Mateus, lemos que Jacó gerou José, esposo de Maria, da qual nasceu Jesus Cristo.
Pouco ou quase nada sabemos de sua vida, a não ser que era filho de Jacó e que sua mãe chamava-se Estha. Provavelmente São José nasceu em Nazaré. Tanto na aldeia, como nos arredores, todos sabiam que ele era descendente do Rei Davi, apesar de sua pobreza e humildade.
Que o Messias havia de nascer da linhagem de Davi, era uma afirmação tão claramente expressa nos profetas que não havia qualquer hesitação a esse respeito. Portanto, quando o Anjo do Senhor aparece em sonhos a José, antes do nascimento de Cristo, dirige-se a ele, dando-lhe o seu título de nobreza: José, filho de Davi (Mt 1,20)
José é um personagem célebre do Novo Testamento bíblico, marido da mãe de Jesus Cristo. Segundo a tradição cristã, nasceu em Belém da Judéia, no século I a.C., era pertencente à tribo de Judá e descendente do rei Davi de Israel, foi escolhido por DEUS Pai para ser o guarda fiel e providente dos seus dois maiores tesouros: O Filho de Deus e a Virgem Maria; e ele cumpriu com a máxima fidelidade sua missão.
Eis porque o Senhor lhe disse: ‘Servo Bom e Fiel! ’ Vem participar da alegria do teu sonho”. (Mt 25,21)
São José, Descendente da casa real de David, é venerado como Santo pelas igrejas ortodoxa, anglicana e católica, que o celebra como seu padroeiro universal; A liturgia luterana também dedica um dia 19 de março à sua memória, sob o título de “Tutor de Nosso Senhor“.
Com o Título de São José Operário, é tido como “Padroeiro dos Trabalhadores“.
Pela fidelidade a sua esposa e dedicação paternal a Jesus, como “Padroeiro das Famílias“.
É invocado como o patrono da Boa Morte, pois teve a mais privilegiada da humanidade. Tendo, de um lado, Jesus e, de outro, Maria e, provavelmente, recomendou a Jesus que cuidasse bem de sua Mãe!
São José Empresta seu nome a muitas igrejas e lugares ao redor do mundo e com alguns Títulos diferente em cada local, é sempre representado em seus ícones com roupas em tons marrons para lembrar que era um operário, carrega sempre um lírio, que simboliza a pureza e castidade, esta sempre com o menino Jesus no colo, para recordar que foi o pai adotivo e protetor.
São José era, conforme os Apócrifos, um Faber Ignarius – “operário de madeira”, ou carpinteiro. José foi o patriarca da transição do Antigo para o Novo Testamento. O Guardião Providente da Sagrada Família. José -“Aquele que acrescenta”.
José, O Justo, conforme as escrituras, foi escolhido por Deus para ser esposo da Virgem Maria e o Pai adotivo do Messias.
Provavelmente o que mais chamou a atenção de Deus sobre José, foi à bondade e o silêncio. Enquanto, em sua carpintaria, manuseava as ferramentas com suas mãos habilidosas e calejadas, seu coração permanecia unido a Deus.
Deus propõe á José a maior de todas as dádivas, a mais importante missão confiada a um homem, e, em compensação, a maior glória no céu. Isto tudo tendo incontáveis provações.
José entende o chamado e, de coração, atende a Deus, e com toda a sua humildade e pobreza, acolhe Maria, a Virgem de Nazaré, casa-se com ela e, com o suor de seu rosto, provê o sustento daquele que ao mundo sustenta.
Seguem para Belém, e lá, na terá do Rei Davi, o filho de Deus nasce e seus primeiros adoradores são Maria e José. Em sonho, José é avisado a fugir para o Egito, fogem de madrugada, para salvar a esperança de um povo. Retornam a Nazaré e seguem o curso comum da história de pessoas aparentemente comuns.
São José ensinou Jesus a ser homem, a conhecer as letras e a manusear ferramentas e as madeiras.
São José era a ternura de Deus-Pai, humanado.
A missão oculta de São José para que silencie e esconda Jesus, enquanto este cresce em conhecimento e sabedoria, pois a hora da manifestação do mistério do Natal ainda não era chegada.
Os evangelhos não quiseram multiplicar suas palavras, senão mostrar seus atos: homem de silêncio, de fidelidade, obediência e fé a Deus, e amor a Maria e a Jesus.
Seu papel é de suma importância na história da Salvação e no plano de Deus para a humanidade.
Suas palavras foram o testemunho de vida: obediência ao projeto de Deus (Mt 2,19-23); acolhe Jesus como seu filho e enviado por Deus (Lc 2,48); exerce a função de carpinteiro (Mt 13,55; Mc 6,3); tem profundo amor e respeito por Maria, sua esposa (Mt 1,18-24).
Tudo isso faz de São José uma figura grandiosa e exemplar modelo cristão.
Não foi à toa que o Evangelho lhe atribui um nobre título: “Era um homem justo” (Mt 1,19).
Tal é a sua importância na caminhada da Igreja, que esta lhe reserva duas datas para celebrá-lo: dia 19 de março – o São José, Patrono da Igreja -, e no dia 1º de Maio – o São José Operário, Padroeiro dos Trabalhadores(as).
São José o “Castíssimo Esposo”, o que se pode observar tanto nos ícones ocidentes quanto nas imagens orientais, em que ele é retratado sempre com um lírio, sinal de pureza virginal.
No livro (Gênesis 42,25) vemos que José do Egito, filho de Jacó, ordenado que se enchessem as sacas de trigo para saciar a fome de Israel… E provisões para o caminho de volta.
O Papa Leão XIII, na sua famosa Encíclica, de cinco de agosto de 1889, quando proclamou São José padroeiro da Igreja Universal, fez a comparação entre estes dois grandes Josés, dizendo: “Esses dois homens assemelham-se extraordinariamente, não apenas pelo nome, mas pelas virtudes e pelas suas vidas, ambas ricas em provações e alegrias”.
Dizem que São José é quem confecciona os tronos da glória celeste e que, depois, são ornados com a Graça de Deus.
Santa Tereza de Jesus dizia: “Tomei a São José por meu advogado e protetor e não me lembro de ter-lhe pedido algo que não me atendesse (…) quisera persuadir o mundo inteiro a ser devoto deste glorioso Santo”.